O alegado hacker, criador da plataforma “Football Leaks” e também responsável pelos “Luanda Leaks”, irão sair da casa da PJ onde estava em prisão domiciliaria. A colaboração com a Justiça e os elogios dos directores do DCIAP e da PJ foram decisivas. Rui Pinto está acusado de 90 crimes e vai aguardar julgamento em liberdade, devendo-se apresentar periodicamente à s autoridades. E com acesso à internet. O MP voltou a opõe-se A sua libertarão.
Rui Pinto, alegado hacker, criador da plataforma “Football Leaks” e também responsável pelos “Luanda Leaks”, irá sair ainda hoje das instalações da Polícia Judiciária, onde se encontrava em prisão domiciliária, e vai aguardar pelo julgamento em liberdade. Está obrigado a apresentar-se semanalmente nas instalações da polícia mas a partir de agora passa ter acesso à internet.
A juíza-presidente do colectivo, Margarida Alves, acedeu ao pedido dos advogados de defesa de Rui Pinto que, há semanas, apresentaram um pedido para que o acusado ficasse sob Termo de Identidade e Residência, com apresentações periódicas às autoridades. Na base do requerimento estaria a colaboração de Rui Pinto com a Justiça, que o próprio director do DCIAP havia elogiado, numa carta a 14 de Julho, dirigida ao processo.
“Cumpre-me confirmar a colaboração efectiva do arguido Rui Pinto. Efectivamente, e segundo a informação que recolhi acerca da evolução das diversas investigações em curso, nomeadamente do Exmo. sr. Coordenador da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica, o mesmo arguido tem demonstrado disponibilidade total e espontânea para o apuramento da verdade”, escreveu Albano Pinto.
O director da PJ, Luís Neves, também informou o juiz que Rui Pinto estava a colaborar com a justiça o que terá sido decisivo para sua libertação. O alegado hacker que esteve privado de liberdade desde Março de 2019, quando foi preso e extraditado da Hungria, onde estava a viver. O MP voltou a opor-se à sua libertação.